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GOIÂNIA | Hugo tem 18 cirurgias eletivas canceladas por determinação da SES-GO

Por Marcelo Justo 07 Junho 2018 Publicado em Região
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Hugo Hugo Reprodução/TV Anhanguera

O Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) teve 18 cirurgias eletivas canceladas nesta quarta-feira (06/06).


Segundo a unidade de saúde, a medida foi tomada atendendo a uma portaria da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO).


A pasta disse, por sua vez, que a determinação é válida para todas as operações eletivas da rede estadual e foi causada pela falta de insumos em algumas unidades devido à paralisação dos caminhoneiros.


O órgão destacou que a medida foi tomada para manter os atendimentos de urgência e emergência, que ficaram inalterados.


Ainda segundo nota da SES-GO, as cirurgias eletivas ficaram suspensas entre o último dia 26 de maio até esta quarta-feira em toda a rede estadual de saúde.


Questionada pelo G1, a pasta informou que não foi feito um levantamento de quantas operações, no total, precisaram ser canceladas.


Ainda conforme a SES-GO, os estoques de gazes, antibióticos e outros insumos na rede ficaram baixos no mesmo período e, por isso, foi autorizada, pela mesma portaria, o empréstimo de insumos e medicamentos entre as unidades.


A SES-GO informou ainda que a medida se encerra nesta quarta-feira e, a partir desta data, as operações passarão a ser reagendadas.


Reclamações
Os cancelamentos geraram reclamações por parte dos acompanhantes dos pacientes do Hugo.


Um deles encaminhou um vídeo à TV Anhanguera reclamando que horas antes da operação da mãe dele, a idosa foi informada de que não poderia passar pela cirurgia.


Outra acompanhante relatou o mesmo problema no caso da prima, que teve o ombro quebrado e está há um mês no Hugo.


Segundo a parente, a família pretende procurar o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), caso o atendimento não seja normalizado o quanto antes.


“Ela teve a notícia 23h que não iam fazer mais a cirurgia dela [marcada para 6h]. O motivo disseram que era por falta de material. Minha tia tem 86 anos não tem como cuidar dela, o esposo não pode vir, eu as vezes posso vir, mas ela está sozinha lá dentro. Isso é desumano, ela tem 62 anos”, reclamou.


Fonte: G1 Goiás (com adaptações)

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